Porque pintar unha apenas de vermelho quando há tanto por onde escolher?

Cor de Clareza

Eu, Ana Martins, escrevo em mais que um local, em mais de um formato, em mais que apenas livros e artigos de opinião. Escrevo e muito, nunca me falta tema, nunca me deparo com páginas em branco, numa me deparo com o vazio. Adoro escrever, inventar personagens credíveis e dar-lhes continuidade. Não me imponho prazos de validade para uma personagem, vivem o tempo que têm de viver, o que têm de viver e aí eu sou soberana. Agora estaciono-me mais pelo meu Blog COR DO AR já as razões, os meus leitores saberão no tempo correcto, mas se quiserem acompanhar, aqui fica a ligação feita.

Um beijo,

Risqué Azulejo Português

Cor de Clareza
porque gosto de tudo bem esclarecido.
Quem escreve este blog COR DO AR, sou eu, meu nome é Ana, (me chamam de Aninha).

Vou partilhar a história do apelido "Di"


Na verdade é um detalhe bobo, mas que foram dizendo ao longo do tempo e foi ficando. Sou Ana, a Aninha para meus amigos que acham que eu sou Di+++ (demais) #prontofalei


Essa é uma de minhas músicas favoritas e a dedico a este blog a que poeticamente chamei de Cor do Ar, apenas porque, para mim, não existem cores proibidas!!
Forbidden Colors - Ryuichi Sakamoto

E agora... gente! Sabem que meu cabelo é ruivo, que amo Di+ o arco-íris, e não partilho mais nada sobre mim!

Agora nós, em Português de Portugal,

A Di é uma das minhas mais recentes personagens, fará parte do próximo romance, que ainda estou a escrever. Posso apenas dizer que é uma jovem brasileira que veio para Portugal atrás do sonho de cantar e que trabalha como manicure no Bar de Unhas ou ZunhaBar "Cor do Ar" que dá o nome ao Blog. Claro que pelo facto de inventar uma personagem com essas características, não me faria inventar e alimentar um novo Blog se não o quisesse fazer (e faço-o com enorme gosto). Na realidade o campo da ficção dá a mão ao campo virtual porque essa vai ser uma mensagem que o livro vai
 conter - estamos no séc XXI e a comunicação e o saltitar entre as várias redes sociais e as diversas fontes de ligação estão cada vez mais estreitas e, hoje, ninguém online se sente verdadeiramente só. É um complemento à ligação olho-no-olho que no século passado queríamos acreditar não seria suplantado... já não penso da mesma maneira, não ajo da mesma forma, e sobretudo tenho a facilidade de passar para o plano não virtual, mas ficcional, povoado pelas minhas muitas personagens que a um clique na ponta dos dedos ousam cada vez mais a cada um dos meus livros publicados. E se eu era uma das autoras muito 'Velho do Restelo' em relação às novas tecnologias no virar do século, não poderia ter evoluído de outra forma tendo em conta o fascínio que em mim exerce a globalização e o poder que nos põem nas mãos, em cada uma das pontas dos nossos dedos. A recente campanha KONY 2012 dá-me razão, ainda que eu não saia do campo ficcional e as minhas inúmeras personagens sejam sempre irrepreensivelmente fruto da minha delirante e inextinguível imaginação.
Este livro que agora tenho em mãos é, para mim, um acto-parto difícil: Sendo a continuação do romance "Autista, quem...? Eu?", situo as personagens 5 anos depois. A Di entra no núcleo das novas personagens, a mais doce e leve - porque também um escritor precisa de uma mão leve numa empresa acentuadamente densa em ano de crise que se quer pensamentos frescos. A Di trará essa frescura, ao leitor e a mim que a escrevo entre todos as outras personagens.
Por fim, quero agradecer a imensa fidelidade de meus leitores que esperam ano após ano o parto deste segundo livro. Sei exactamente o que quero escrever e como o vou fazer, mas a insustentável leveza para o concretizar, essa, sinto-a agrilhoada. A personagem Di vai ajudar-me a encontrá-la.

Um abraço,


Siga-me no site oficial, no blog "anamartinscom" este é o endereço



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